segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Nana.

Olho pra ti
Vejo mais do que o exposto
Logo te vejo em mim
Linda, mas não só de rosto

Ouso até ilustrar
Através dessa visão
Que te tenho aqui
Sendo linda, também de coração

Através do meu ver
Te torno concreta
Acaba por fazer
Até um menino bobo como eu
Tentar virar poeta.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Acomodar, Incomodar.

Não se entregar ao clichê
Nem manter a mesma rotina 
Diariamente olhar pela janela 
E ver sempre o mesmo clima

Não se entregar ao clichê
Não manter o comodismo como sina 
Olhar para o coração
E ter sempre a mesma menina

É o que ouço dia após dia
Que é preciso mudar o canal
O mesmo programa em demasia
Te enoja, te faz passar mal

Porém se o clichê for a felicidade
Aceito a condição
Sorrir como comodidade
Não me parece ser a pior opção.