segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Avelhentar.




O relógio desperta, é hora de acordar. De tantas “segunda a sexta” que eu já passei em minha vida, não me lembro de nenhum dia ter acordado com sorriso, sempre caras emburradas e poucas palavras. Quem vê assim, até parece que eu sou prepotente. Eu não sei nem porque eu estou falando disso agora, ás 9 da noite, acho que já estou me preparando pra amanhã de manhã, quando irei tomar uma xicara de café, não porque eu gosto, mas porque é preciso.
O teatro me traz saudades, saudades de um passado que eu nunca tive. Bom, eu estou agora é com muito desejo de sentar na cadeira e ver algum espetáculo, tanto faz, qualquer um, eu só sei que quero ver expressões faciais, mesmo que elas sejam ensaiadas, eu quero ver um pouco da realidade não tão real assim, eu quero ver um pouco de Romantismo.
Mas, na verdade, quem sou eu pra tentar colocar em meus textos tanta experiência e vivência né, eu só tenho 16, ainda cheiro a leite de mamãe. Sempre me deixa feliz saber que eu ainda tenho um horizonte a alcançar, enquanto ainda tudo parece estar como o horizonte, que você sabe que está lá, mas não tem nem ideia de quando você irá alcança-lo, e tudo que está lá é baseado em imaginações, você nunca realmente sabe o que você irá encontrar lá, é o pote no fim do arco íris. E eu nem tento imaginar coisas da minha vida futura, bom, prefiro mantê-las subentendidas, pra mim é melhor. Assim tudo novo é repleto de novidades infinitas. Por enquanto eu só sou mais um passageiro querendo mudar o mundo.

Espero por alguém, alguém que eu possa chamar de meu bem querer, esse alguém, que nunca vem.
Mas, novamente, quem sou eu? Eu só sou mais um em mais de 6 bilhões, eu só tenho 16. Não dá pra escrever auto bibliografias quando ainda usa-se uniforme escolar.

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