quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Infinito.



E me pergunto
Onde o infinito está
Talvez por puro tédio
Ou por querer chegar lá

Quando me deparo com um homem
Parecia abalado, um tanto triste
“Desista de procurar, meu jovem
Esse tal infinito, não existe.”

Logo percebo
Que depende de ser melhor
Não depende de sorte
E sim do próprio suor

“Torno dele um desejo
Passo a querer tanto ir
E você, meu caro, me vem com a ideia
De que ele possa não existir?

E sobre esse infinito
Eu vou fazer dele um lugar
Vou continuar caminhando
E pode crer, meu caro, eu não vou voltar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário