E me pergunto
Onde o infinito está
Talvez por puro tédio
Ou por querer chegar lá
Quando me deparo com um
homem
Parecia abalado, um
tanto triste
“Desista de procurar,
meu jovem
Esse tal infinito, não
existe.”
Logo percebo
Que depende de ser
melhor
Não depende de sorte
E sim do próprio suor
“Torno dele um desejo
Passo a querer tanto ir
E você, meu caro, me
vem com a ideia
De que ele possa não
existir?
E sobre esse infinito
Eu vou fazer dele um
lugar
Vou continuar
caminhando
E pode crer, meu caro,
eu não vou voltar.”
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